Eu ainda me vendo, me ofereço, me entrego. No menor lampejo de esperança, eu abro as pernas, me dou. Quanto mais abaixa, mais a bunda aparece.
Depois, ah depois... Eu perco tudo de novo. A paz, o amor, o sono. Me arranca tudo das mãos, arranca tudo do peito.
Me tira o que eu nunca tive.
Tu.
Antigo Nem Metade. Se você resolver ler todo o blog e perceber a grande mudança nos textos depois de uma longa pausa na escrita, a razão é que, nesse meio tempo, mudei. É bem simples, na verdade. Não quis me desfazer dos textos antigos por que não quero me desfazer de quem eu fui. Espero que goste, do novo e do velho. Haverá contos, crônicas, poemas, histórias sobre meus gatos e o que mais vier nessa conversa.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Tira
sexta-feira, 25 de março de 2016
Sentir
Há momentos em que eu simplesmente quero parar de sentir. Tudo e qualquer coisa, por que o barulho da mente é pavoroso.
Em outros, eu queria voltar a sentir como antes, só pra ter certeza que tô viva.
sexta-feira, 18 de março de 2016
Falta
Essa distância silenciosa disfarçada de liberdade, um incômodo que ninguém parece fazer questão de consertar.
Aparentemente, tudo está perfeito, bem... Mas sabemos que não. O cuidado ficou escasso e todo o resto é desimportante. As prioridades são outras.
Deixamos que esse convívio - ou a falta dele - possa quase nos destruir.
E nos percamos dia após dia.
Sem chance de reencontro.