O celular toca e eu atendo:
Oi, minha filha.
Oi, vó. Bença.
Tá chorando?
Não.
Que voz é essa de quem tá chorando?
Não tô chorando.
Olha, eu tô vendo a sua cara. O que foi?
Um pouco aborrecida.
Tá vendo como eu conheço vocês?
E assim se deu daquelas conversas, das quais eu precisei dizer muito muito pouco, enquanto chorava baixinho do lado de cá da ligação. Minha avó é a única capaz de me aconselhar a ter mais serenidade e doçura e me fazer querer ouvir os conselhos dela.
Posted via Blogaway
Antigo Nem Metade. Se você resolver ler todo o blog e perceber a grande mudança nos textos depois de uma longa pausa na escrita, a razão é que, nesse meio tempo, mudei. É bem simples, na verdade. Não quis me desfazer dos textos antigos por que não quero me desfazer de quem eu fui. Espero que goste, do novo e do velho. Haverá contos, crônicas, poemas, histórias sobre meus gatos e o que mais vier nessa conversa.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Vó
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