sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O celular toca e eu atendo:

Oi, minha filha.
Oi, vó. Bença.
Tá chorando?
Não.
Que voz é essa de quem tá chorando?
Não tô chorando.
Olha, eu tô vendo a sua cara. O que foi?
Um pouco aborrecida.
Tá vendo como eu conheço vocês?

E assim se deu daquelas conversas, das quais eu precisei dizer muito muito pouco, enquanto chorava baixinho do lado de cá da ligação. Minha avó é a única capaz de me aconselhar a ter mais serenidade e doçura e me fazer querer ouvir os conselhos dela.



Posted via Blogaway


Nenhum comentário:

Postar um comentário