A hora de deixar pra trás.
É engraçado como a gente se recusa a desligar de coisas e pessoas. Dificilmente sabemos determinar que a partir de algum ponto em questão, não cabem mais na vida que a gente leva agora.
Insistimos em querer manter pessoas que só foram boas - se é que foram (doloroso, né?) - no nosso passado e hoje não cabem mais, não tem mais lógica.
Insistimos em manter uma roupa no armário e ninguém nem usa mais.
Quando paro pra pensar em quantas vezes eu pedi "por favor, não some, não se afasta, continuaremos amigos", bem... Se isso fosse, de fato, funcionar, eu não precisaria estar pedindo. Simplesmente aconteceria. Aí eu me martirizo "puta merda, só sendo muito burra".
Mas o ser humano é bicho estúpido, gosta de alimentar o que já tá morto, o que tá nas últimas e sem chance de retorno.
Se fosse pra ser, era! Se não é mais, larga mão, caceta!
Toca o enterro, Inês tá morta. Fazer o que?
Viver batendo numa tecla estragada, dando murro em ponta de faca machuca tanto...
Que é difícil, é difícil que só a porra, mas agir em sã estupidez deliberadamente é o prefiro 🌟 morta.
Não quero permear a cabeça de ninguém que não esteja comigo, em qualquer sentido que seja. E também não quero isso pra mim. Não quero insistir, lutar por causa perdida, viver por algo que já não me pertence mais, quiçá um dia foi meu.
Mas abre a cabecinha pra botar essa idéia todinha lá dentro, que eu quero ver.
Antigo Nem Metade. Se você resolver ler todo o blog e perceber a grande mudança nos textos depois de uma longa pausa na escrita, a razão é que, nesse meio tempo, mudei. É bem simples, na verdade. Não quis me desfazer dos textos antigos por que não quero me desfazer de quem eu fui. Espero que goste, do novo e do velho. Haverá contos, crônicas, poemas, histórias sobre meus gatos e o que mais vier nessa conversa.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Não tem mais jeito, acabou. Boa sorte
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