terça-feira, 4 de agosto de 2015

incômodo

Eu, que não te vejo há meses e nem procuro ver.
Não te procuro, te evito, não vou aos mesmo lugares que você e tô bem assim. Bem demais.
Pouco me lembro do nada que restou.
Mas tem horas que é o seu maldito nome que está na ponta da minha língua, pronto pra me fazer errar, cometer enganos. Talvez criar uma confusão.
Mandar todos os meus esforços de reconstrução por água abaixo.
Me agonia e me irrita, me atrapalha, me incomoda as letras do seu nome dançarem dentro da minha boca.
Talvez leve um pouco mais de tempo até que isso pare e eu mal vejo a hora.

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