-Você não deseja? A eternidade. - Yvaine questionou.
-A vida eterna? - Tristan perguntou.
"Eu não", pensei em voz alta, enquanto desenrolava o cabo do notebook.
-Deve ser bem solitária. - Ele respondeu à estrela caída.
"Também acho", comentei, como se o personagem na tv me ouvisse.
-Só talvez tendo a companhia de alguém...
"Ah bom, assim sim", concordei.
-Que se ame.
Concordei fervorosamente.
Nessa hora, o meu amor entrou na sala.
Eu ainda tentava desenrolar o cabo do carregador e ele veio em minha direção. Quando chegou bem perto, envolveu minha cintura num abraço apertado, me fazendo largar o objeto no chão e deslizar minhas mãos até seus ombros.
Me beijou de um jeito firme e calmo, intenso e delicado.
Me beijou de um jeito... a ponto de fazer as pernas quase perderem a força.
Senti o estômago revirar, as famosas borboletas, à essas horas, já eram dragões em pleno vôo.
Ele subiu as mãos até meu rosto e o segurou com cuidado. Apartou o beijo e me deu mais um selinho.
-Quero viver contigo só pra sempre.
Foi o que ele disse.
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